A evolução do RPA: Uma jornada de 30 anos

A automação moderna de ponta a ponta percorreu um longo caminho para se tornar a nova tendência. Esta seção desdobra a história do RPA e traça a adoção da tecnologia ao longo do tempo. Ao fazer esta jornada, você também aprenderá porque o RPA é um forte impulsionador da aceleração do futuro dos negócios totalmente transformados digitalmente.

Estamos entrando na quarta revolução industrial, a era da automação universal. O RPA, como um motor desta revolução, herda características de implantação de nuvens e imita a cognição humana com a mecânica de automação desatendida. Milhares de empresas em todo o mundo já implementaram a tecnologia. Para ver melhor por que isso acontece, vamos rastrear os principais estágios do desenvolvimento de RPA que fizeram da tecnologia o que ela é hoje.

A história do RPA começou com a automação da interface do usuário (UI). Geralmente significa testar elementos visuais das interfaces para garantir que elas funcionem corretamente e um usuário não encontrará nenhum problema ao trabalhar com o aplicativo.

Nos anos 90, havia poucos modelos de computadores no mercado, especialmente em comparação com os atuais. No entanto, o usuário típico de computador começou a mudar de funcionários de grandes corporações e organizações governamentais para usuários comuns em suas casas. Isto se deveu em grande parte ao surgimento do Windows 95, o sistema operacional canônico da época. Como resultado, a mudança deu o pontapé inicial no desenvolvimento de testes de UI, à medida que os requisitos e tamanhos de tela se tornaram mais diversos.

No final dos anos 90 - início dos anos 2000, as empresas chegaram ao conceito de desenvolvimento ágil, um dos principais valores do qual é a priorização das pessoas sobre os processos e ferramentas. As organizações também reconheceram a necessidade de acelerar suas operações para se manterem competitivas no mercado. Assim, por necessidade, nasceram vários scripts de automação de testes de IU e garantia de qualidade (QA).

Os primeiros elementos-chave para o RPA, como o conhecemos agora, surgiram no início dos anos 2000. Uma grande parte disto foi a tecnologia de raspagem de tela, que é a automação da extração de dados de uma aplicação para utilizá-la para outros fins. Isso acabou sendo um impulso significativo para a eficiência e eficácia das empresas que tinham que lidar com grandes quantidades de dados de todos os tipos.

Não é de se admirar que bancos e seguradoras tenham sido os primeiros a abraçar a ideia. Indústrias como estas estavam ficando mais sujeitas à regulamentação, e o RPA era uma boa maneira de reduzir a quantidade de papelada e melhorar a conformidade.

Outra razão pela qual os bancos e companhias de seguros foram os pioneiros da automação é que eles tinham recursos disponíveis. Entretanto, as tecnologias de automação ainda tinham seus inconvenientes. Um deles era um alto limiar de entrada. Se uma empresa quisesse automatizar seus processos naquela época, provavelmente resultaria na construção de um ambiente de TI complexo. Este último exigia habilidades de engenharia dispendiosas e integrações demoradas.

O verdadeiro ponto crucial para a tecnologia RPA ocorreu por volta de 2012 quando a tecnologia foi finalmente reconhecida oficialmente pelas grandes empresas. Havia uma combinação de fatores que tornaram isso possível, tais como:

Estes fatores levaram o RPA a tomar o mundo de assalto, à medida que mais e mais empresas começaram a adotar o RPA para suas tarefas críticas.

A demografia também é fundamental. Desde que millennials (e também zoomers) começaram suas carreiras, queriam tarefas interessantes e desafiadoras, não trabalhos monótonos. Com a ajuda dos robôs de RPA, as empresas podem facilmente automatizar o trabalho de muitos departamentos e especialistas. Isso significa que, quando a automação é implementada eficientemente para tarefas tediosas e repetitivas, os funcionários se tornam mais eficientes em comparação com os anos anteriores.

Tais mudanças na demografia junto com o foco dos MSPs na construção de receitas recorrentes impulsionam a popularidade de um modelo de negócios de bots por assinatura. Com este modelo, os clientes fazem pagamentos periódicos aos MSPs ao invés de custos iniciais sólidos, o que permite que uma variedade ainda maior de empresas tenha acesso aos benefícios do RPA.

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